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08/11/2019


O IOF é a sigla de Imposto sobre Operações Financeiras. Quais operações financeiras? Entre as mais comuns estão crédito, câmbio e seguros. Além dessas, o IOF também está presente em qualquer operação titular e de valores imobiliários, como bolsa de valores ou fundo imobiliário.
Ele é um imposto federal e tem com intuito ser um regulador da economia nacional. A taxa cobrada em cada operação é vista como um recolhimento proporcional dos investimentos, dando conhecimento da demanda e oferta de crédito. O percentual pode mudar a qualquer momento sem passar pelo Congresso Nacional, o que facilita o governo a controlar essas transações.


Peso do IOF no seu crédito
Algumas pessoas não levam em consideração o imposto ao fazer compras. Às vezes, elas avaliam apenas o valor da parcela. O consumidor precisa ficar de olho no percentual do IOF que aparece no seu pedido de crédito, para não acabar pagando mais caro no CET (Custo Efetivo Total).
Mas nem todos os créditos têm IOF. Em opções de pagamento como parcelamentos sem juros ou cartões de loja, o imposto não é cobrado.
Porcentagens de IOF para cada operação feita:
Câmbio: Quando você compra moeda estrangeira, física ou usando o cartão internacional, cai sobre 6,38% do valor;
Seguro: O valor cobrado é de aproximadamente 7,38%, podendo chegar até 25%;
Cartão de crédito, empréstimo e financiamento: É cobrado 0,38% de IOF e tem um limite de 3%;
Títulos e fundos imobiliários: É 1,5% ao dia.


Onde mora o perigo
Que o cheque especial têm uma das taxas mais caras do mercado, isso todo mundo sabe. Mas você sabia que o valor a dívida atualiza todo dia? Sim, o cálculo da dívida é atualizado diariamente. Então quanto mais tempo você ficar com a dívida, mais você vai pagar.
Ao ficar no vermelho, você paga de IOF 0,38% e todos os dias tem uma cobrança de 0,0082% até você cobrir a conta. Se olhar para esse valor e pensar que não é uma porcentagem alta, você pode acabar se enrolando.

Fonte: Serasa

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