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28/03/2024


Com o impulso dos serviços e da indústria, Santa Catarina gerou 26.367 novos empregos em fevereiro e manteve o segundo lugar no ranking dos estados que mais abrem vagas no país, atrás apenas de São Paulo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
No bimestre – janeiro e fevereiro -, São Paulo liderou com 137,5 mil novas vagas, seguido por Santa Catarina com 52,2 mil, Paraná 52,1 mil, Minas Gerais 47,5 mil e Rio Grande do Sul 45,7 mil vagas. O Brasil superou expectativas em fevereiro com saldo de 306.111 postos de trabalho. Em janeiro foram 180.395.
No mês de fevereiro, conforme o Caged, todos os grupos apresentaram saldo positivo em SC. Os serviços lideraram com 12.802 novos empregos. Em segundo lugar ficou a indústria com 8.671, depois veio a construção civil com 2.197, a agropecuária abriu 1.625 e o comércio teve saldo positivo de 1.072 vagas.
Mas no bimestre, que somou 52.193 novas vagas no Estado, a liderança ficou com a indústria com saldo positivo de 22.856 empregos, seguida pelos serviços com 19.344, depois a construção civil com 6.067, a agropecuária 3.827 e o comércio, com 99.
Os municípios catarinenses que mais criaram vagas em fevereiro foram Joinville (1.973), seguido por Itajaí (1.612), São Joaquim (1.088), Jaraguá do Sul (1.051), Fraiburgo (688), Chapecó (663), Blumenau (553) e Palhoça (543). Cidades que integram os polos regionais de SC também tiveram resultado positivo: Florianópolis (384), Lages (256) e Criciúma (150).
A continuidade de Santa Catarina como o segundo estado maior gerador de empregos do Brasil apesar de ser o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB), mostra a qualidade e diversidade da economia do Estado. A indústria chama a atenção no setor de transformação e na construção. O impacto positivo da colheita de frutas aparece nas elevadas contratações de São Joaquim e Fraiburgo.
Para o presidente da Facisc, Elson Otto, o crescimento de quase 30% no total de vagas em fevereiro frente ao mesmo mês de 2023 mostra a recuperação gradual da indústria e continuidade do crescimento do comércio e serviços.
– O aumento do poder de compra da população vem possibilitando essa abertura maior de vagas no comércio e serviços, com boas perspectivas para 2024 – comentou ele.
De acordo com a análise do Centro de Inteligência e Estratégia da Facisc (CIE), a criação de vagas na indústria foi impulsionada, em parte, pelo aumento das exportações de proteína animal. O setor de madeira também contratou mais porque ampliou as exportações para os Estados Unidos.
Ainda segundo o CIE, a construção civil criou mais vagas para construção de edifícios, enfrentando efeito defasado da redução dos juros. Também ocorreram mais contratações para obras portuárias.

Fonte: Portal Contabil

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